Unveiling the boundaries of hybrid work: Investigating implications for employee well-being and productivity

Abstract

Nowadays, hybrid work is the most commonly used work model by organizations. This work model has become more common since the COVID-19 pandemic, when most workers had to start working remotely. Thus, hybrid work is a work arrangement that encompasses characteristics of both remote and office work and can be implemented in different ways in each company. In this regard, hybrid work benefits workers’ work-life balance and allows them to be more flexible. However, it is a work model that can also have negative consequences for the well-being of workers and, consequently, for companies, such as a greater risk of isolation and disconnection on the part of employees. In this context, it is essential to understand how hybrid work can impact workers’ well-being and productivity, in order to identify what limits can be implemented to reduce the impact of the effects of this work model. Thus, this dissertation proposes the formation of a multicriteria model, using two methodologies as support: the Method 6-3-5 and Interpretive Structural Modeling (ISM). The application of these methods was carried out by a group of experts in the area of human resources who, through their experience in the area, analyzed what consequences hybrid work could have on workers. In order for the model to become more solid, the results of this process were examined and validated by an individual external to the study. In summary, the model created allows for an analysis and global perspective on the effects of hybrid work on the well-being and productivity of workers, which can be used to assist companies in their decision-making processes regarding the topic of the study.

Nos dias de hoje, o trabalho híbrido é o modelo de forma de trabalho mais utilizado pelas organizações. Esta forma de trabalho surgiu com mais frequência após a pandemia do COVID-19, onde a maior parte dos trabalhadores teve de começar a trabalhar de forma remota. Assim, o trabalho híbrido consiste numa forma de trabalho que abrange características do trabalho remoto e presencial e pode ser implementado de diferentes formas em cada empresa. Neste sentido, o trabalho híbrido beneficia o work-life balance dos trabalhadores e permite que estes consigam ter mais flexibilidade. Contudo, este é um modelo de trabalho que poderá igualmente ter consequências negativas para o bem-estar dos trabalhadores e, consequentemente, das empresas, tal como um maior risco de isolamento e desconexão por parte dos colaboradores. Neste contexto, torna-se fundamental perceber de que forma o trabalho híbrido pode impactar o bem-estar e produtividade dos trabalhadores, de forma a ser possível identificar que limites poderão ser utilizados para reduzir o impacto dos efeitos deste modo de trabalho. Desta forma, esta dissertação propõe a formação de um modelo multicritério, utilizando, como suporte, duas metodologias: o Método 6-3-5 e o Interpretive Structural Modeling (ISM). A concretização da aplicação destes métodos foi realizada através de um grupo de especialistas na área de recursos humanos que, através da sua experiência na área, analisaram que consequências poderá o trabalho híbrido ter nos trabalhadores. Para tornar o modelo mais sólido, os resultados deste processo foram examinados e validados por um indivíduo externo ao estudo. Em síntese, o modelo formado permite obter uma análise e perspetiva global acerca dos efeitos do trabalho híbrido no bem-estar e produtividade dos trabalhadores, que poderá ser utilizado como auxílio às empresas para os seus processos decisórios acerca da temática do estudo.